A interatividade na cobertura de eventos

Lendo o último post do Blogteco, que fala sobre a falta de interatividade na cobertura de eventos, como o Vitória Cine Vídeo, resolvi fazer um post com as principais ferramentas utilizadas para cobrir eventos do tipo. Não se trata que seja difícil encontrar na internet tais ferramentas, mas sim que é tão simples suas utilizações que não tem como se justificar essa falta de interatividade.

Como eu me interesso muito pela área do áudio-visual, qualquer simples aplicativo nesse campo já me prende a atenção facilmente. Nesse primeiro post eu comentarei sobre ferramentas utilizadas para a cobertura de eventos que necessitem de transmissão ao vivo de vídeos.

E para ser bem sincero, de todas as ferramentas que vi, para esse tipo de coisa, Mogulus is the way.


O site possui uma interface extremamente amigável e é um prazer ficar brincando com as possibilidades que ele oferece. Para qualquer um que tenha certo interesse em live broadcasting, é o paraíso. Lá você encontra a sua disposição uma ilha de edição virtual, e ficar mexendo com ela é muito legal!

Entre as funções mais interessantes (se é que dá pra citar apenas uma) está a possibilidade de se criar um playlist com os vídeos que irá ser transmitido, inclusive com a possibilidade de usar vídeos de diversos sites, como o YouTube.


As formas de captação de imagens são várias. Pode-se usar desde sua pobre mortal webcam ou, nos casos que necessite maior qualidade de imagem, plugar sua câmera a uma placa de captura e transmitir o conteúdo. Tudo de forma bem simples. Há ainda a possibilidade de se usar certos modelos de celular como câmeras de vídeos. Obviamente que para isso é um tanto quanto interessante ter um plano de transmissão de dados pelo telefone.

No canal de transmissão criado no Mogulus existe ainda uma sala de chat privada para seus espectadores, o que possibilita uma grande interatividade com os produtores de conteúdo do programa. Perguntas podem ser postadas pelos usuários no chat e respondidas pelos produtores, entrevistados ou, se for o caso, próprio apresentador de forma bastante dinâmica e simples.

Pra não me estender (ainda mais.) sobre o assunto, aconselho muito uma visita ao Mogulus e testar o serviço por si mesmo. Mesmo que você não tenha uma webcam, câmera ou celular disponível, vale muito a pena conhecer as possibilidades.

Entre outros sites que oferecem serviços como o Mogulus, estão o UStream, o Freedocast e o Justin.tv. Ah, e são todos gratuitos.

Think Different

E pegando onda nessa polêmica toda, posto aqui um belíssimo exemplo de campanha institucional. Criada pela TBWA\Chiat\Day para a Apple.

A famosa "Think Different":

"Here’s to the crazy ones.  The misfits. The rebels. The troublemakers.



The round pegs in the square holes. The ones who see things differently.



They’re not fond of rules.



And they have no respect for the status quo.



You can praise them, disagree with them, quote them, disbelieve them, glorify or vilify them.



About the only thing you can’t do is ignore them.



Because they change things.



They invent. They imagine. They heal.

They explore. They create. They inspire.



They push the human race forward.



Maybe they have to be crazy.



How else can you stare at an empty canvas and see a work of art?

Or sit in silence and hear a song that’s never been written?

Or gaze at a red planet and see a laboratory on wheels?



We make tools for these kinds of people.



While some see them as the crazy ones,



we see genius.

Because the people who are crazy enough to think

they can change the world, are the ones who do."

E para o ver o making of, clique aqui.

Criticas!

No último post eu comentei sobre o lançamento do novo portal GazetaOnline. Falei que não gostei do site e citei no final o vídeo institucional criado para divulgá-lo.

Eis que alguém intitulado de CTO comentou que: "Pra um calouro de publicidade até que você tá bem confiante quando entrar no mercado. Cuidado com o que fala, ainda mais quando se trata de trabalhos de agência e produtoras. Esse mercado é pequeno, meu rapaz...".

Não que eu ache necessário minha justificativa mas, de qualquer forma, vou expor alguns pensamentos meus.

O mercado é pequeno? É. Ainda mais o Espirito Santo que é um ovo. Numa rápida pesquisa pessoal que fiz na internet sobre as agências capixabas de publicidade descobri que pouqíssimas possuíam sites. Aliás, poderia até citar aqui as agências que o possuem.

Ora, é inconcebível a uma agência não ter um site sequer em pleno momento no qual a internet está se tornando midia chave na divulgação publicitária.

E não, eu não tenho a mínima intenção de estagiar em empresas desse tipo. Não que eu seja um "calouro confiante" mas há certas coisas que são básicas no mercado e isso não se pode negar.

Quanto ao "Cuidado com o que fala, ainda mais quando se trata de trabalhos de agências e produtoras", acredito que não falei nada de mais senão a minha opinião pessoal como público alvo do anúncio. Não falei mal de agência "X" ou agência "Y". Até porque eu não tenho a informação sobre quem produziu o vídeo. Dessa forma, se tal vídeo fosse produzido pela W/Brasil ou pela Africa, ainda assim seria um péssimo vídeo.

Não acredito que perderia alguma vaga de estágio ou trabalho por ter criticado essa ou aquela campanha. E se fosse o caso, de qualquer forma eu não gostaria de trabalhar numa empresa em que a crítica é vista de uma forma negativa. Com certeza ela esta fadada ao fracasso. Ou, na melhor das hipóteses, à mediocridade.

Novo Gazeta Online

Aconteceu na última quinta-feira (03) o lançamento do novo projeto do GazetaOnline, portal de notícias da Rede Gazeta. Com uma nova proposta, pretende agregar o conteúdo produzido pela Gazeta e pelos próprios internautas visando uma interação maior com o usuário. Blogs, podcasts e videos são algumas das novidades no portal.



Então lá fui eu visitar o tão falado novo portal... Quanta informação! E que balde d'água fria. Eu sinceramente esperava uma coisa bem feita. No último post aqui no blog, em Maio, eu comentei da confusão de informações de alguns sites e a dificuldade que era a navegação meio a tanta coisa jogada na cara do internauta.

Fiquei impressionado com o tanto de notícias na primeira página do portal. Em comparação com sites como a Glogo.com e o próprio NewYorkTimes.com o site da Gazeta simplesmente consegue ser o maior dos três. Será que a Gazeta produz mais notícias do que o New York Times? Aparentemente, sim...



Fui procurar sobre quem projetou o novo portal. Uma empresa capixaba chamada FiveCom ficou encarregada de tal "renovação". Existem tantos exemplos de gerenciamento de informação de forma competente, muitas delas gratuitas como o WordPress - bastante difundido na blogosfera -, e o Joomla, para citar poucos, mas pelo visto eles utilizaram uma plataforma proprietária.

Apesar disso tudo, uma coisa que veio a calhar foi a parte de podcasts do portal. Nada de inovador, mas muito boa a iniciativa.

O conceito de abraçar a onda da Web2.0 é louvável. A execução, porém, foi terrível. Quem sabe na próxima...

A Rede Gazeta tem projetos e programas muito bem feitos, como por exemplo o EmMovimento e o Conexão Geral. Por mim eu teria contratado a equipe de um desses programas e entregado a tarefa de renovação do site. Provavelmente o trabalho teria sido muito mais bem feito.

Ah, e para fechar com chave de ouro, um belíssimo video institucional criado especialmente para o lançamento do portal.

Re-design do Uol Vídeos

Uma das principais características e vantagens da internet é a quantidade de informação disponível às pessoas. Têm-se tudo à qualquer hora. Essa, porém, pode ser também uma de suas maiores desvantagens.

Lidar com esse grande amontoado de informações é uma coisa muito delicada. Se não for tomado o cuidado necessário corre-se o risco de jogar todo o conteúdo na cara do usuário e, com isso, acabar o confundindo. Algo que infelizmente é a realidade de milhares de sites na internet. Principalmente no Brasil. Basta visitar portais como o Terra, Uol e Ig.

É de vital importância catalogar, filtrar e resumir as informações para o usuário final. Ninguém - salvo raríssimas excessões - quer ver tuuuudo na mesma hora.

Geralmente a internet é usada como fonte de informação objetiva. A maioria dos usuários segue o seguinte roteiro: procura-se algo. Acha-se. Lê-se. E logo já se muda de interesse.


Como disse no post anterior, criticar não basta. Quero, sempre que possível, dar exemplos práticos de como certas coisas podem melhorar. No caso, o site do Uol Vídeos.

Layout atual:

(clique para ver ampliado)

No rápido design que eu fiz pode-se ver que a descrição de todos os vídeos não estão disponíveis logo de cara. Apenas à medida em que o usuário passa o mouse sobre do video desejado que é aberta sua descrição. Dessa forma ele lê apenas o que lhe mais interessa. Foi feita também uma uniformização das cores.

Layout redesenhado:

(clique para ver ampliado)

Claro que esse ainda não é o layout ideal. Tem muita coisa que se podemelhorar. Mas acho que já deu uma limpada boa na visão né? hehe.

De qualquer forma, ficam aqui links de sites que considero exemplos de manejamento de grandes aglomerados de forma inteligente, limpa e prática:

Last.FM
Flickr
Google
Globo.com e G1

Momento crítica 1

Sejam todos bem vindos ao episódio de estréia do "Momento Crítica". Decidi inventar esse "quadro" no blog para externar alguns pensamentos meus sobre certos produtos, serviços e/ou simplesmente coisas que encontro na grande Internet.

Ninguém é obrigado a concordar com qualquer opinião minha. Bom, terminada essa breve introdução, vamos ao que interessa.

Pesquisando essa semana sobre blogs e afins, acabei encontrando um vídeo muito interessante do Marcelo Tas dando dicas para os blogueiros. Ótimas dicas, ótimo conteúdo, ótimo jornalista. Péssimo site, péssimo player, péssimo layout.

Pra quem tiver a curiosidade e visitar, poste nos comentários o que acharam. Me digam se é ou não é confusa a navegação do site em questão?

Eu simplesmente não entendo. O Uol é um portal já consagrado na internet brasileira mas continua a produzir/copiar produtos e serviços com péssima qualidade. Se sites como a Globo.com e até mesmo o portal de vídeos da Record conseguiram implementar seus respectivos players com alta qualidade, porque que uma empresa criada e voltada exclusivamente para a internet não consegue? Fica a questão.

No próximo post, algumas melhorias que poderiam ser implementadas. Criticar não basta.

Tv Dcdk

Devagar, quase parando, eu vou tocando esse blog pra frente. A novidade agora é que coloquei no canto esquerdo da tela um link para os vídeos da Tv Dcdk. Pra quem não sabe do que se trata essa tal Tv, uma pequena biografia:

Em 2005, quando cursava o terceiro ano do ensino médio, resolvi filmar as brincadeiras que os professores faziam dentro da sala de aula. Aí então eu editava e postava na net para quem quisesse ver. Acabou que as pessoas gostaram e durou o ano inteiro.



Os vídeos vocês podem conferir aqui.

Prometo que daqui pra frente postarei com maior frequência e peço desculpa pela grande demora na atualização.